sábado, 1 de janeiro de 2011

Só há pouco tempo descobri que ao invés de insistir em esquecê-las, evitá-las, ignorá-las, deixá-las se apagarem como um déjà vu de uma faísca mal incendiada, abortada e desbotada, devemos realçar as recordações, revivê-las e até mesmo reimaginá-las em uma grande moldura de cristal em que tudo o que se vê além do véu translúcido não passa de um reino de casualidades: um todo líquido em que passado, presente e futuro se reencontram.

Um comentário:

  1. O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. G. Rosa

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