É como a existência de um universo na própria essência. O infinito desconhecido que se propaga pelas minhas artérias, chegando às pontas dos dedos e tingindo palidamente a pele. Meu coração bombeia centelhas que ardem, extravasam, incendeiam.
Talvez não seja sobre faíscas ou descobertas. Talvez seja sobre reconhecimento. E mais do que isso, talvez esta viscosidade do ser revele-se apenas o prelúdio do nevoeiro de nanquim que estamos destinados a nos tornar.
Parece-me que quando o mundo se clareia, certa escuridão se alastra no interior. As trevas são intrínsecas à existência do ser racional. Por mais que desejemos esvaziar-nos desta noite, não adianta fazer fogueiras à toa. O fogo pode te inundar; e certas queimaduras não possuem cura.
O pior dos males é aquele que inventamos.
Talvez não seja sobre faíscas ou descobertas. Talvez seja sobre reconhecimento. E mais do que isso, talvez esta viscosidade do ser revele-se apenas o prelúdio do nevoeiro de nanquim que estamos destinados a nos tornar.
Parece-me que quando o mundo se clareia, certa escuridão se alastra no interior. As trevas são intrínsecas à existência do ser racional. Por mais que desejemos esvaziar-nos desta noite, não adianta fazer fogueiras à toa. O fogo pode te inundar; e certas queimaduras não possuem cura.
O pior dos males é aquele que inventamos.