quarta-feira, 28 de abril de 2010


E mesmo assim ainda tenho tanto medo de aparecer por aqui e falar disso. Medo de te assustar. Esses sentimentos são inéditos, sem dúvida, intoxicantes... De uma forma tão gostosa e surreal que você me deixa ansioso e tranquilo ao mesmo tempo. É algo novo que flui pelo meu sangue, fervendo cada milímetro de mim. Incrível. Teu sorriso me ilumina e clareia os pensamentos. Só espero que eu não acorde desse sonho fascinante. Aliás, o que mais quero é que não seja um sonho, e que estejamos vivendo o que há de mais real, aquilo que ultrapassa a realidade e atinge outros lugares. Você é surpreendente de um jeito tão cativante que vira e mexe me questiono: "E se...?".

sábado, 24 de abril de 2010

É tão estranho! Digo, pare para pensar. Parou? Então vamos pensar. O presente logo se torna passado, certo? Ou seja, o presente é uma das coisas mais efêmeras. Mas, não termina por aí, o presente é eterno. E agora, o que concluir? Eu não sei. E por pura honestidade não vou tentar adivinhar. Vamos celebrar a ignorância. E também a contemplação da vida por ângulos inéditos.

sábado, 17 de abril de 2010

Acho que a questão não é viver o presente de forma espontânea, mas sim viver o presente com um pé no passado, guardando para si um punhado de lembranças vindouras, e tudo isso sem perder aquela pitada de espontaneidade tão desejada.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quantos estados existem entre estar adormecido e desperto? Não é um degrau abrupto de um para o outro. Diria até que sonhos fazem tanta parte da realidade quanto as vivências que temos de olhos arregalados ou semi abertos. É apenas uma ideia, mas reconhecer minha existência em todos os planos pode ser o passo seguinte nessa curta caminhada.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Uma noite, uma hora ou até mesmo um impulso são mais do que suficientes para alterar de forma colossal o navegar do seu barco. Sim, a estabilidade é tão frágil. As certezas são um pequeno castelo de areia que carregamos na palma da mão. Qualquer descuido e... Bem, você é obrigado a reconstruir suas certezas, ou não. Certezas pra quê?

terça-feira, 6 de abril de 2010


O tempo... Já gastei tanto tempo aflito com ele. O tempo passa, vai embora. Escorre pra nunca mais voltar. Há uns dias atrás estavam circulando na internet notícias de 1º de Abril, e uma era sobre o fim do mundo. Tudo bem, "quão imbecil você é pra ter acreditado?", mas eu estava cansado e com sono, ok? O estranho foi a sensação que tomou conta de mim naqueles pouquíssimos segundos em que achei que realmente fosse verdade. A vida é passageira demais pra gente ficar se preocupando com o que vai acontecer amanhã. O amanhã é amanhã. E, como ouvi uma amiga (um broto, ela) dizer: "todo futuro é recente". Se for pra passar num piscar de olhos, quero que seja um excelente piscar de olhos.

domingo, 4 de abril de 2010

Quando uma serena fúria toma controle, não há. Não há o que contar, o que dizer. Entretanto há o que mostrar. Está implícito. E talvez nada esteja implícito agora. Talvez eu nem saiba sobre o que estou escrevendo, mas de qualquer forma acredito ser essencial limpar o terreno, botar pra fora. Sei lá, me vejo como uma vela dentro do copo. A vela não tem fim, só que se o copo se encher de cera, o fogo se apaga. Tirar a cera me faz bem. Deixa leve, sabe?... E assim eu sei que a vela pode queimar o quanto quiser.

sábado, 3 de abril de 2010

A multidimensionalidade humana é o maior alívio já descoberto por mim. Naqueles modelos p&b insustentáveis, a angústia também se tornava insustentável. Foi preciso estourar cada partícula e esperar que a poeira baixasse, revelando novas nuvens em outros mares. A percepção é o segredo da plenitude. Continuo feliz, e não abrirei mão dessa condição.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A vida é indomável. Por que se desgastar tanto com angústias desnecessárias? Como já dizia o velho sábio do pontioniux, "Mas não é fácil, mas também não é difícil". Hoje acordei feliz, e pretendo continuar assim o máximo possível.
Tinha essa outra dimensão, e nela o tempo se arrastava. Demorava um ano pra cada hora passar. Então às vezes a vida era uma longa noite, e outras vezes um longo dia. Um nascer e pôr-do-sol correspondiam a um nascer e pôr-do-sol aqui. A diferença é que o dia de lá tinha 24 anos. As gavetas eram ao contrário. Aliás, não só as gavetas. Tudo era ao contrário. Só sei que para retornar à realidade, precisava ter muita força de vontade. Com o decorrer do tempo, as pessoas se arrastavam junto a ele... Quase ninguém voltava.