segunda-feira, 15 de julho de 2013

Manchados de vermelho¹. As curvas do ano nos fazem derrapar e provocam acidentes, os mesmos (ele e aquele), pista molhada, freio fora de validade, sangue na calçada, quem vai limpar? O fato imaginado me faz derrapar e provoca acidentes, eu aqui ele lá, testa franzida, dia sem sorriso, quites, quem vai limpar? Balança esse cabelo sacode a fronha bate uma vez é mais que suficiente. Ele vem e logo vai mas será que volta? Tinha é que pegar a arma e descarregar na testa dos que franzem dos que mancham dois que se amam e já se dobram pra alcançar os lábios do outro, dele, eu aqui ele lá, se dobram pra ser eu e nós, desata logo isso porque tá apertado, cadê o nó de antes, o que não apartava, cadê? E os lençóis¹, quem vai limpar?

sexta-feira, 8 de março de 2013

verdade seja dita.
seguem soltas as correntezas e as águas entornam
águas, irmãs suas. elas,
as águas e as correntezas,
frequentam este manancial de imagens-atalho;
encurtam caminhos e,
verdade seja dita,
são elas mesmas caminho e peregrino.
pode um rio cruzar o oceano
e, ao chegar à margem de lá, continuar sendo rio?
verdade seja dita,
verdade seja dita...